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Consertos se popularizam diante da crise, em Caxias

A crise econômica que atingiu o Brasil também provocou mudanças culturais em Duque de Caxias. Um bom exemplo é que um negócio antigo ganhou força, os consertos. É comum ver por aí oficinas mecânicas, que corrigem os problemas dos veículos. Não tanto comum estavam as pequenas lojas de consertos de eletrodomésticos, televisores, computadores, celulares e até mesmo de itens do vestuários, como sapatos, calças e camisa.

A falta de dinheiro fez com que muitos caxienses mudassem a forma de agir no momento em que algo estraga em sua casa. Agora muitos, ao invés de comprarem itens novos, partem para a correção de um velho amigo.

Empresário ganha mais clientes com crise ao apostar em negócio do passado

Seu Antonio Pintasilvo, de 55 anos, tem uma pequena oficina de consertos de roupas no bairro Itatiaia, em Duque de Caxias. Ele tinha parado de fazer esse tipo de serviço há alguns anos, apenas realizando uma ou outra atividade a pedido de amigos. No entanto, desde o final de 2016, o jogo virou e os pedidos de Seu Antonio cresceram tanto que ele decidiu reabrir a antiga loja.

“Eu consegui lucrar com essa crise, mas entendo que a maior parte das pessoas, na verdade, sofreu e bastante, afinal, o dinheiro ficou curto’, disse o empresário.

De olho nesse “velho-novo negócio”, muitas pessoas tem feito o mesmo que Seu Antonio e tem usado até as redes sociais para tentar fazer negócios.

Hugo Cristóvão

Jornalista Hugo Cristóvão se formou em jornalismo pela Unicamp, mas desde 2015 vive em Duque de Caxias. Antes de passar pelo Notícia ao vivo, ele foi colaborador do Extra e também do jornal O Dia. Jovem e interessado, Hugo é um dos mais atuantes de nossa equipe.

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